Psicóloga contou sobre as causas do burnout profissional e emocional
Com o início da estação chuvosa, os casos de burnout profissional e emocional tornam-se mais frequentes, pois muitas pessoas têm um sentimento subjetivo aumentado de peso, intolerabilidade e um declínio especial na força. Sobre como detectar sinais de burnout em si mesmo e nos outros e como lidar com essa condição, "Izvestia" foi contada pela psicóloga do "MEDSI Premium" Ekaterina Kulagina.
Izvestia
Segundo o especialista, o burnout é mais frequentemente observado no outono, pois as pessoas percebem que o verão e a temporada de férias acabaram, e há um longo período de trabalho rotineiro pela frente.
O burnout profissional é um caso especial de desgaste emocional, enfatiza a psicóloga.
"Ou seja, de fato, trata-se de um esgotamento emocional, que se manifesta no âmbito da realização profissional, e às vezes pode nem afetar outras áreas da vida humana. O esgotamento emocional negligenciado gradualmente se espalha para todas as áreas significativas da vida", explicou Kulagina.
Um funcionário "queimado" é uma dor de cabeça para qualquer empresa, pois o nível de suas reivindicações aumenta, e os resultados de seu trabalho, via de regra, não são os melhores, acrescentou o especialista.
Há uma opinião de que o burnout é objeto principalmente de gestores ou funcionários de profissões auxiliares. No entanto, na verdade, não é assim, apenas as especificidades de seu trabalho são tais que o burnout será mais perceptível para os outros.
"Mas o advogado ou contador "queimado" vai silenciosamente "fumar" um a um com seu computador, e seu sofrimento pode passar despercebido em tudo", enfatizou Kulagina.
Como ver a abordagem do burnout em si mesmo e nos outros?
Em primeiro lugar, o funcionário do "burnout" se sente muito cansado assim que começa a pensar na necessidade de chegar ao trabalho. Ele não tem a menor motivação para fazê-lo, e ele não tem qualquer alegria ou satisfação de realizar mesmo uma parte muito bem sucedida dele. Esse burnout difere do excesso de trabalho habitual - o funcionário sobrecarregado se cansa rapidamente, mas já está em processo de atividade, e pode falar sinceramente e com prazer sobre um acordo bem-sucedido ou se envolver na discussão de planos de longo prazo.
Como evitar o burnout profissional?
Para começar, você precisa determinar e classificar seu próprio sistema de valores, enfatizou o médico. É necessário investir, antes de tudo, no que é significativo, e o resto deve ser delegado ou feito formalmente, se possível, acrescentou Kulagina.
Também é importante identificar necessidades "escassas": encontrar uma oportunidade para aumentar seu volume nas atividades realizadas ou em outra área disponível.
"Por exemplo, ser voluntário com crianças e, assim, satisfazer a necessidade de cuidar das pessoas e obter um lazer familiar emocionante e no trabalho para atrair pessoas com mentes semelhantes", deu um exemplo.
Além disso, você precisa formular suas expectativas.
E se o burnout já aconteceu?
"Lembra por que uma vez você escolheu este trabalho, o que te atraiu então? Isso continua sendo importante para você? Se assim for, respire mais emoção nesse motivador. Por exemplo, imagine comprar um presente de um prêmio para uma criança. Sim, isso pode não ser suficiente, mas não desvalorize muito os fatores significativos", recomenda o psicólogo.
O especialista também aconselha a realizar uma auditoria de seus valores e buscar novos significados nas atividades existentes.
Além disso, você precisa falar com seus superiores ou parceiros significativos.
"Descreva sua condição, peça apoio, discuta possíveis mudanças. Muitas vezes, o que dolorosamente lutamos, de fora parece simples e viável. Expanda seus horizontes", concluiu Kulagina.
Em 3 de julho, a psicóloga clínica Tatyana Dodonova disse que dois tipos de fatores levam ao desgaste emocional. O primeiro é o aspecto biológico, que muitas vezes está associado a uma violação do sono e da vigília. O segundo fator de burnout é chamado de aspecto psicológico.
Izvestia
Segundo o especialista, o burnout é mais frequentemente observado no outono, pois as pessoas percebem que o verão e a temporada de férias acabaram, e há um longo período de trabalho rotineiro pela frente.
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| Foto: Depositphotos/monkeybusiness |
O burnout profissional é um caso especial de desgaste emocional, enfatiza a psicóloga.
"Ou seja, de fato, trata-se de um esgotamento emocional, que se manifesta no âmbito da realização profissional, e às vezes pode nem afetar outras áreas da vida humana. O esgotamento emocional negligenciado gradualmente se espalha para todas as áreas significativas da vida", explicou Kulagina.
Um funcionário "queimado" é uma dor de cabeça para qualquer empresa, pois o nível de suas reivindicações aumenta, e os resultados de seu trabalho, via de regra, não são os melhores, acrescentou o especialista.
Há uma opinião de que o burnout é objeto principalmente de gestores ou funcionários de profissões auxiliares. No entanto, na verdade, não é assim, apenas as especificidades de seu trabalho são tais que o burnout será mais perceptível para os outros.
"Mas o advogado ou contador "queimado" vai silenciosamente "fumar" um a um com seu computador, e seu sofrimento pode passar despercebido em tudo", enfatizou Kulagina.
Como ver a abordagem do burnout em si mesmo e nos outros?
Em primeiro lugar, o funcionário do "burnout" se sente muito cansado assim que começa a pensar na necessidade de chegar ao trabalho. Ele não tem a menor motivação para fazê-lo, e ele não tem qualquer alegria ou satisfação de realizar mesmo uma parte muito bem sucedida dele. Esse burnout difere do excesso de trabalho habitual - o funcionário sobrecarregado se cansa rapidamente, mas já está em processo de atividade, e pode falar sinceramente e com prazer sobre um acordo bem-sucedido ou se envolver na discussão de planos de longo prazo.
Por que o burnout profissional ocorre?
A primeira razão é o desequilíbrio emocional que pode ocorrer devido ao fato de que os investimentos do colaborador no processo de trabalho regularmente e excedem significativamente o retorno que o colaborador recebe, ou esse retorno não é suficiente para atender às reais necessidades.
"Por exemplo, uma pessoa tenta com o coração, mas recebe pouco dinheiro pelo seu trabalho e não pode pagar aluguel ou hipoteca com calma e regularmente. Ou trabalhar "come" todo o seu tempo e energia, e ele não tem a oportunidade de se comunicar totalmente com os entes queridos. A ansiedade devido à insatisfação com necessidades básicas significativas destruirá rapidamente a motivação para o trabalho, exigirá esforços constantes de vontade para se envolver neste trabalho, o que significa que a esfera emocional logo será esgotada, e uma pessoa poderá experimentar apenas ansiedade e irritação", explicou Kulagina.
Em segundo lugar, o burnout pode ocorrer como resultado de uma discrepância entre o sistema de valores pessoais do funcionário e os objetivos e princípios da organização – quando um funcionário é de tempos em tempos ou regularmente forçado a fazer algo que contradiz seus valores. Por exemplo, se uma pessoa com ideais humanistas e o desejo de mostrar aos outros constantemente enfrenta a necessidade de recusar as pessoas; uma pessoa com alto valor de respeito pelo indivíduo é frequentemente submetida a humilhação e pressão das autoridades.
Uma pessoa neste caso enfrenta uma escolha - permanecer fiel a si mesmo, suas normas e ideais ou se humilhar, abandonar-se por uma questão de preservar o trabalho.
A terceira razão para o burnout pode ser uma discrepância regular entre as expectativas básicas do colaborador e os resultados reais da atividade - quando uma pessoa é constantemente forçada a não fazer o que veio para este trabalho, e não recebe os efeitos esperados.
"Por exemplo, o professor viu sua missão em dar conhecimento e cultivar beleza em crianças, e é forçado a passar muito tempo preenchendo papéis desnecessários. Uma pessoa fica desapontada, perde o significado de seus esforços. A insatisfação e a irritação se acumulam", diz a psicóloga.
A primeira razão é o desequilíbrio emocional que pode ocorrer devido ao fato de que os investimentos do colaborador no processo de trabalho regularmente e excedem significativamente o retorno que o colaborador recebe, ou esse retorno não é suficiente para atender às reais necessidades.
"Por exemplo, uma pessoa tenta com o coração, mas recebe pouco dinheiro pelo seu trabalho e não pode pagar aluguel ou hipoteca com calma e regularmente. Ou trabalhar "come" todo o seu tempo e energia, e ele não tem a oportunidade de se comunicar totalmente com os entes queridos. A ansiedade devido à insatisfação com necessidades básicas significativas destruirá rapidamente a motivação para o trabalho, exigirá esforços constantes de vontade para se envolver neste trabalho, o que significa que a esfera emocional logo será esgotada, e uma pessoa poderá experimentar apenas ansiedade e irritação", explicou Kulagina.
Em segundo lugar, o burnout pode ocorrer como resultado de uma discrepância entre o sistema de valores pessoais do funcionário e os objetivos e princípios da organização – quando um funcionário é de tempos em tempos ou regularmente forçado a fazer algo que contradiz seus valores. Por exemplo, se uma pessoa com ideais humanistas e o desejo de mostrar aos outros constantemente enfrenta a necessidade de recusar as pessoas; uma pessoa com alto valor de respeito pelo indivíduo é frequentemente submetida a humilhação e pressão das autoridades.
Uma pessoa neste caso enfrenta uma escolha - permanecer fiel a si mesmo, suas normas e ideais ou se humilhar, abandonar-se por uma questão de preservar o trabalho.
A terceira razão para o burnout pode ser uma discrepância regular entre as expectativas básicas do colaborador e os resultados reais da atividade - quando uma pessoa é constantemente forçada a não fazer o que veio para este trabalho, e não recebe os efeitos esperados.
"Por exemplo, o professor viu sua missão em dar conhecimento e cultivar beleza em crianças, e é forçado a passar muito tempo preenchendo papéis desnecessários. Uma pessoa fica desapontada, perde o significado de seus esforços. A insatisfação e a irritação se acumulam", diz a psicóloga.
Como evitar o burnout profissional?
Para começar, você precisa determinar e classificar seu próprio sistema de valores, enfatizou o médico. É necessário investir, antes de tudo, no que é significativo, e o resto deve ser delegado ou feito formalmente, se possível, acrescentou Kulagina.
Também é importante identificar necessidades "escassas": encontrar uma oportunidade para aumentar seu volume nas atividades realizadas ou em outra área disponível.
"Por exemplo, ser voluntário com crianças e, assim, satisfazer a necessidade de cuidar das pessoas e obter um lazer familiar emocionante e no trabalho para atrair pessoas com mentes semelhantes", deu um exemplo.
Além disso, você precisa formular suas expectativas.
E se o burnout já aconteceu?
"Lembra por que uma vez você escolheu este trabalho, o que te atraiu então? Isso continua sendo importante para você? Se assim for, respire mais emoção nesse motivador. Por exemplo, imagine comprar um presente de um prêmio para uma criança. Sim, isso pode não ser suficiente, mas não desvalorize muito os fatores significativos", recomenda o psicólogo.
O especialista também aconselha a realizar uma auditoria de seus valores e buscar novos significados nas atividades existentes.
Além disso, você precisa falar com seus superiores ou parceiros significativos.
"Descreva sua condição, peça apoio, discuta possíveis mudanças. Muitas vezes, o que dolorosamente lutamos, de fora parece simples e viável. Expanda seus horizontes", concluiu Kulagina.
Em 3 de julho, a psicóloga clínica Tatyana Dodonova disse que dois tipos de fatores levam ao desgaste emocional. O primeiro é o aspecto biológico, que muitas vezes está associado a uma violação do sono e da vigília. O segundo fator de burnout é chamado de aspecto psicológico.
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