A Cultura em nossa vida – machismo
Vivemos numa sociedade patriarcal, onde as mulheres buscam seu espaço e lutam por igualdade de direitos.
Por Luiz Maia | Psicólogo
Continuando o questionamento que fiz no artigo anterior sobre o feminismo e o poder feminino na criação dos filhos, agora venho falar um pouquinho sobre o machismo.
Machismo é o comportamento expresso por opiniões e atitudes de descriminação baseados no gênero sexual. É o orgulho masculino em excesso, a virilidade agressiva, a supremacia do macho que nega direitos às mulheres. Os homens seriam racionais, inteligentes, fortes, objetivos, e as mulheres delicadas, fracas, subjetivas… Há, também, o machismo estrutural, que é como se organizam crenças e valores institucionais.
Freud nos apresentou ao Complexo de Castração e a Moral, onde a voz do pai, o rival do menino, é punitiva e destoa da voz carinhosa da mãe, desejada pela sensação de segurança uterina. A angústia de castração é um medo inconsciente da perda do pênis durante o estágio fálico do desenvolvimento psicossexual. Quando o menino tem consciência da diferença entre os órgãos sexuais masculino e feminino, ele assume que o órgão feminino foi castrado e teme que o seu também seja por seu pai, como punição por desejar sua mãe. Então, quando a mãe também fala em punição, esse medo da castração cresce, e representa todos os temores que o pai e a sociedade impõem ao menino, a moral se perpetuando pela transmissão cultural, dos mais velhos aos mais novos.
Como mudar essa situação em que o pai, que já foi menino e passou pela mesma angústia, poderia se comportar, opinar e agir, de forma diferente, reconhecendo a importância da mãe no desenvolvimento psicossexual e social do menino? Como a mãe – genitora, cuidadora e educadora – poderia se comportar, opinar e agir, para influenciar o desenvolvimento psicossexual e social do menino?
É uma questão complexa que só pode ser pensada e tratada numa parceria entre homens e mulheres, cada qual assumindo suas responsabilidades na formação cultural dos filhos, meninos e meninas.
Por Luiz Maia | Psicólogo
Continuando o questionamento que fiz no artigo anterior sobre o feminismo e o poder feminino na criação dos filhos, agora venho falar um pouquinho sobre o machismo.
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Machismo é o comportamento expresso por opiniões e atitudes de descriminação baseados no gênero sexual. É o orgulho masculino em excesso, a virilidade agressiva, a supremacia do macho que nega direitos às mulheres. Os homens seriam racionais, inteligentes, fortes, objetivos, e as mulheres delicadas, fracas, subjetivas… Há, também, o machismo estrutural, que é como se organizam crenças e valores institucionais.
Freud nos apresentou ao Complexo de Castração e a Moral, onde a voz do pai, o rival do menino, é punitiva e destoa da voz carinhosa da mãe, desejada pela sensação de segurança uterina. A angústia de castração é um medo inconsciente da perda do pênis durante o estágio fálico do desenvolvimento psicossexual. Quando o menino tem consciência da diferença entre os órgãos sexuais masculino e feminino, ele assume que o órgão feminino foi castrado e teme que o seu também seja por seu pai, como punição por desejar sua mãe. Então, quando a mãe também fala em punição, esse medo da castração cresce, e representa todos os temores que o pai e a sociedade impõem ao menino, a moral se perpetuando pela transmissão cultural, dos mais velhos aos mais novos.
Como mudar essa situação em que o pai, que já foi menino e passou pela mesma angústia, poderia se comportar, opinar e agir, de forma diferente, reconhecendo a importância da mãe no desenvolvimento psicossexual e social do menino? Como a mãe – genitora, cuidadora e educadora – poderia se comportar, opinar e agir, para influenciar o desenvolvimento psicossexual e social do menino?
É uma questão complexa que só pode ser pensada e tratada numa parceria entre homens e mulheres, cada qual assumindo suas responsabilidades na formação cultural dos filhos, meninos e meninas.
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