Insegurança pública
Acompanhamos, diariamente, conflitos em que a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro está envolvida. Criminosos, inocentes e policiais acabam feridos ou mortos.
Por Luiz Maia – PsicólogoO comportamento esperado, e desejado, de nossos policiais seria de agir na prevenção a conflitos. Deveria haver um planejamento no qual o policial fosse um especialista em proteger aqueles que lhes pagam seus salários, os cidadãos, seus comandantes em última instância.
O comportamento esperado dos comandantes da instituição seria de buscar capacitação específica na prevenção, no planejamento dessa atividade e, na orientação a seus comandados. Mas como fazê-lo quando há mais criminosos que policiais? Como fazê-lo se tais criminosos têm mais e melhores armas, e agem sem as amarras da Justiça? Como fazê-lo se o estado, como um todo, não tem políticas sociais que promovam o desenvolvimento econômico da população?
O desafio de um administrador, um comandante, é encontrar meios para atingir seus objetivos. Trabalhar no sentido de obter as ferramentas de que necessita para tal. Agir junto aos seus superiores, neste caso o governador, e outros, como os deputados, em busca de apoio. Seu comportamento proativo seria observado e reconhecido por seus comandados e, por si só, já promoveria uma mudança na tropa no sentido de obter resultados sem mortes.
Em outro sentido, tal administrador deveria se preocupar com a saúde de seus comandados. Saúde física e mental. Sua proximidade com os demais, ouvindo as demandas e orientando no sentido da busca de apoio médico e psicológico, romperia o estigma do fraco, ao reconhecer que todos somos humanos, sujeitos às dificuldades que a vida impõe.
E não é demérito reconhecer uma dificuldade. É corajoso aquele que o faz.
Estresse adoece. Viva bem!
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