A Educação na pandemia
Muito tem se discutido sobre a volta às aulas. Por temor de contaminação, os estudantes estão longe das escolas e faculdades.
Por Luiz Maia – Psicólogo
Como é sabido, o comportamento que previne a infecção pelo coronavírus é usar máscara, manter as mãos limpas e não levá-las ao rosto. Esse comportamento parece ser demasiadamente complicado para uma parte da população. E, por causa disso, os estudantes estão sem aulas presenciais.
Longe das aulas, da interação com outros estudantes, do cotidiano de uma escola, ou faculdade, os estudantes têm desenvolvido comportamentos indesejáveis como dormir demais, estudar de menos, ficar horas a mais diante de uma tela.
Os materiais didáticos oferecidos parecem não ser suficientes para a promoção da aprendizagem. Eles não despertam a vontade em aprender. Não só pela qualidade, ou pelo material em si, mas pelo próprio desinteresse dos estudantes, pela falta que faz a interação com seus iguais, na troca de descobertas, de informações, nas comparações...
O desinteresse pelo mundo real tem aumentado na proporção em que essas pessoas mergulham no mundo virtual. Há estudantes sem vontade em sair à rua, em ver outras pessoas. Estão ficando mais introvertidos e perdendo os parâmetros de comparação necessários para um convívio social. Além de potencializar o desenvolvimento de um processo depressivo.
Com o aumento da vacinação, com a observância do comportamento adequado para se evitar a contaminação, com a separação entre corpos na sala de aula, conforme demonstrado em países mais desenvolvidos, é possível o retorno às aulas. Ah… mas e até chegar na escola? Até lá, o comportamento tão difícil para algumas pessoas precisará ser realizado. Vemos pessoas nos ônibus, vans, praias, lojas, bares, festas… As pessoas não deixaram de sair às ruas. Mas os estudantes não vão às aulas. Faz sentido esse comportamento?
Com a volta da socialização, progressivamente, veremos alguns dos distúrbios que acometem os estudantes diminuir. Em alguns casos, o acompanhamento psicológico será necessário por um período. Mas, no geral, as pessoas voltarão ao seu comportamento natural com o tempo.
Educação é essencial.
Por Luiz Maia – Psicólogo
Como é sabido, o comportamento que previne a infecção pelo coronavírus é usar máscara, manter as mãos limpas e não levá-las ao rosto. Esse comportamento parece ser demasiadamente complicado para uma parte da população. E, por causa disso, os estudantes estão sem aulas presenciais.
Os materiais didáticos oferecidos parecem não ser suficientes para a promoção da aprendizagem. Eles não despertam a vontade em aprender. Não só pela qualidade, ou pelo material em si, mas pelo próprio desinteresse dos estudantes, pela falta que faz a interação com seus iguais, na troca de descobertas, de informações, nas comparações...
O desinteresse pelo mundo real tem aumentado na proporção em que essas pessoas mergulham no mundo virtual. Há estudantes sem vontade em sair à rua, em ver outras pessoas. Estão ficando mais introvertidos e perdendo os parâmetros de comparação necessários para um convívio social. Além de potencializar o desenvolvimento de um processo depressivo.
Com o aumento da vacinação, com a observância do comportamento adequado para se evitar a contaminação, com a separação entre corpos na sala de aula, conforme demonstrado em países mais desenvolvidos, é possível o retorno às aulas. Ah… mas e até chegar na escola? Até lá, o comportamento tão difícil para algumas pessoas precisará ser realizado. Vemos pessoas nos ônibus, vans, praias, lojas, bares, festas… As pessoas não deixaram de sair às ruas. Mas os estudantes não vão às aulas. Faz sentido esse comportamento?
Com a volta da socialização, progressivamente, veremos alguns dos distúrbios que acometem os estudantes diminuir. Em alguns casos, o acompanhamento psicológico será necessário por um período. Mas, no geral, as pessoas voltarão ao seu comportamento natural com o tempo.
Educação é essencial.
Comentários
Postar um comentário